quinta-feira, 14 de maio de 2009

Lavar de roupa suja...

Ó rio não te queixes,

Ai o sabão não mata,

Ai até lava os peixes,

Ai põe-nos cor de prata.

Três corpetes, um avental,

Sete fronhas, um lençol,

Três camisas do enxoval,

Que a freguesa deu ao rol.

Água fria, da ribeira,

Água fria que o sol aqueceu,

Velha aldeia, traga a ideia,

Roupa branca que a gente estendeu.

Um lençol de pano cru,

Vê lá bem tão lavadinho,

Dormindo nele, eu e tu,

Vê lá bem, está cor de linho

Sem comentários: